quinta-feira, outubro 26, 2006

sinais de alarme

Do nascimento aos 3 meses o bébé passa a maior parte do tempo a dormir, aprende a levantar a cabeça e depois a mantê-la direita, aprende a fixar um rosto, a seguir com os olhos um objecto e a sorrir, descobre através da visão o mundo que a rodeia, reage ao barulho, reconhece a mãe (pela visão, mas sobretudo pelo cheiro, pela voz e talvez por outras percepções sensoriais difíceis de definir), agarra involuntariamente na mão um objecto lá colocado, palra espontaneamente e em resposta.

Aos 3 meses o nunca segurar a cabeça, ter os membros sempre tensos, as mãos sempre fechadas, não fixar nem seguir com o olhar um objecto a um palmo, sobressaltar-se ao menor ruído, não sorrir ou chorar e tremer quando se lhe toca, devem ser considerados como sinais de alarme. Dos 3 aos 6 meses vai segurar bem a cabeça e vai conseguir manter-se sentado desde que apoiado, começa a agarrar voluntariamente um objecto que esteja ao alcance das mãos e estende-as para objectos que lhe sejam apresentados levando-os à boca, procura alargar o seu campo de visão apoiando-se nos antebraços e depois nas mãos se estiver de barriga para baixo ou levantando a cabeça e ombros quando está de costas, "dobra" o riso e dá gritos de alegria quando se brinca com ele.

Sinais de alarme aos 6 meses: não segurar a cabeça, membros inferiores rígidos, não olhar nem agarrar os objectos, presença de estrabismo, não galrear nem reagir ao sons, desinteresse pelo ambiente, irritável quando se lhe toca.

Dos 6 aos 9 meses aguenta-se sentado sozinho durante algum tempo, deitado de costas vira-se para se pôr de barriga para baixo, é capaz de rastejar para alcançar um objecto ou uma pessoa, começa a ficar de pé se o segurarmos, passa um objecto de uma mão para a outra e consegue agarrar um objecto em cada mão, consegue também agarrar objectos pequenos entre o polegar e o indicador, leva tudo à boca, diverte-se a atirar as coisas para o chão, vocaliza várias sílabas sem significado verbal, começa a fazer "gracinhas" (palminhas, adeus, esconde o rosto), reconhece os rostos familiares e pode ter medo dos estranhos.

Sinais de alarme aos 9 meses: não se senta, mantém-se sentado e imóvel sem mudar de posição, não leva os objectos à boca, estrabismo, não reage a sons , vocaliza de forma monótona ou não vocaliza, não imita, apático.

Dos 9 aos 12 meses é capaz de se pôr de pé sozinho e de andar com ajuda, gatinha, explora o mundo com grande interesse, quer ver tudo, mexer em tudo, procura o objecto que viu esconder, dá pelo nome, compreende uma ordens simples, aprende a pronunciar 2 ou 3 palavras e colabora muito nas brincadeiras com os adultos.

Sinais de alarme aos 12 meses: não se põe nem se mantém de pé, não se desloca, não pega nos brinquedos ou fá-lo só com uma mão, não responde a sons, desinteresse pelo ambiente.

Dos 12 aos 18 meses a criança anda sozinha e explora a casa e os "arredores", consegue fazer uma torre com 2 ou 3 cubos, olha um livro de bonecos e volta várias páginas de cada vez, pode pronunciar 5 a 10 palavras e compreende muito mais, manifesta ciúme (gestos de cólera e reacções de rivalidade ao brincar com os irmãos mais velhos).

Sinais de alarme aos 18 meses: não se põe de pé, anda sempre em bicos de pé, ainda se baba ou leva tudo à boca ou atira tudo ao chão, não responde quando o chamam , não vocaliza espontaneamente, não se interessa pelo ambiente.

Dos 18 meses aos 2 anos corre, sobe e desce degraus com os dois pés no mesmo degrau, dá pontapés, faz uma torre com 6 cubos, é capaz de indicar os olhos, o nariz, os sapatos, associa 2 palavras e enriquece o vocabulário, aprende a comer sozinha, começa a ser asseada durante o dia, imita os adultos e manifesta um interesse crescente pelas outras crianças procurando brincar com elas, mas de forma muito pessoal (tira-lhes os brinquedos, por exemplo).

Aos 2 anos devem ser considerados como sinais de alarme o não andar, deitar os objectos fora, parecer não compreender o que se lhe diz, não se interessar pelo que o rodeia, não imitar.

Dos 2 aos 3 anos a criança aprende a saltar, a trepar e pode andar em pé coxinho, consegue pôr 3 cubos "em ponte", desenvolve muito a linguagem, começa a fazer perguntas, compreende a maior parte do que lhe dizem e começa a brincar verdadeiramente com as outras crianças, percebendo que há um mundo para além do círculo familiar.

Dos 3 aos 4 anos passeia sozinha, é capaz de andar em bicos dos pés, aprende a vestir-se e despir-se sozinha, geralmente já não molha a cama à noite, reconhece 2 a 3 cores, fala de forma compreensível, mas uma linguagem de tipo infantil, sabe o nome, o sexo, a idade e muitas vezes a morada, faz muitas perguntas, gosta de ouvir histórias, brinca com as outras crianças e começa a ser capaz de partilhar, manifesta afecto pelos irmãos mais novos e é capaz de executar tarefas simples.

Dos 4 aos 5 anos atira-se salta, balança-se, sobe e desce escadas alternadamente, desenha a figura humana (cabeça, tronco e membros), fala com clareza, sabe contar os dedos, sabe os dias da semana, consegue reproduzir parte das histórias que ouve, continua a fazer muitas perguntas, protesta energicamente quando contrariada, pode reconhecer 4 cores, pode reconhecer o tamanho, a forma o grande e o pequeno, interessa-se pelas actividades dos adultos.
Nesta idade, uma linguagem incompreensível, problemas de comportamento, hiperactividade, dificuldade de concentração, estrabismo ou suspeita de défice visual, devem ser considerados sinais de alarme.

Dos 5 aos 6 anos a criança sabe trepar às árvores, dançar ao som da música, fala correctamente perdendo a linguagem infantil, começa a distinguir a direita e a esquerda, ontem e amanhã, pergunta o significado de palavras abstractas, interessa-se pelas actividades da casa e do bairro, pela idade das pessoas, destingue os sabores, inventa jogos e muda-lhes as regras enquanto joga, detesta a autoridade imposta executando com lentidão as ordens, demonstra interesse por trabalhos simples.

Este texto foi retirado do site: www.mni.pt

segunda-feira, outubro 23, 2006

APAV

Fonte: http://www.apav.pt/home.html

Lembre-se que o silêncio não ajuda, que ele é, muitas vezes, cúmplice dos actos violentos.

Se presenciar, suspeitar, ou for vitima de alguma situação de desrespeito pelos direitos humanos, não hesite, contacte o gabinete de apoio à vitima mais perto de si, ou ligue o número único 707 20 00 77



Serviços centrais de Sede
Rua do Comércio, 56 - 5º
1100 - 150 LISBOA
telf.: 21 885 40 90

fax : 21 887 63 51

apav.sede@apav.pt
dias úteis:10H00 -13H00 / 14H00 - 18H00

Encontro Ser Bebé-

Vai decorrer nos próximos doas 27 e 28 de Outubro, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, em Lisboa.
Associação Ser Bebé- Associação Portuguesa para a Saúde Mental da Primeira InfÂncia- serbebe.assciacao@yahoo.pt