EIPRed - Equipa de Intervenção Precoce de Redondo
Apartado 121 7170 - 909 REDONDO
Tel: 266 909 764
Fax: 266 999 756
Correio electrónico: ip.redondo@gmail.com
Centro Cultural de Redondo
Seminário “Eu, Criança: O que Sou e o que Serei!”
Dia 25 de Março
09,00 - Recepção
09,30 - Sessão de Abertura
- Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Redondo
- Vereador José Portel da Câmara Municipal de
Redondo
- Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento
Vertical de Redondo
- Director do Centro de Saúde de Redondo (a confirmar)
- Director do Centro Distrital de Segurança Social de
Évora (a confirmar)
10,00 - Ser Criança: Ontem e Hoje!
Orador: Dra. Ana Branco - Técnica de Serviço Social
do Gabinete de Apoio à Família da Santa Casa da
Misericórdia de Redondo
10,45 - Pausa para café
11,00 - A Criança e o Seu Mundo
Orador: Dra. Ana Margarida Albano - Psicóloga da
Associação de Paralisia Cerebral de Évora
12,00 - Debate
14,00 - Noções Gerais do Desenvolvimento do Nascimento
aos 6 Anos
Orador: Dra. Cristina Miranda - Pediatra e Coordenadora
Distrital da Intervenção Precoce Alentejo
15,15 - O Papel da Família no Desenvolvimento das
suas Crianças
Orador: Dr. Rui Paixão - Psicólogo da Câmara Municipal
de Reguengos de Monsaraz
16,15 - A Consulta de Saúde Infantil
Orador: Enf.ª Fernanda Louro - Centro de Saúde
de Redondo
17,00 - Debate
17,30 - Sessão de Encerramento
- Dra. Ana Apolónio - Acessora Técnica da Equipa
Distrital de Intervenção Precoce do Alentejo
Moderadora: Maria Manuela Azaruja - Educadora de
Infância e Vice-Presidente do Conselho Executivo
do Agrupamento Vertical de Redondo
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
"O Banco BIPP é um seguro de Vida!" de Laurinda Alves
Em tempos de crise e à margem de todas as teorias da macro-economia e da ciência política, vão-se criando bancos que funcionam e cujo sucesso se mede pela quantidade de pessoas e projectos que apoiam e não pelos lucros financeiros que geram. É o caso do novo Banco BIPP, o Banco de Informação de Pais para Pais.
Trata-se de mais uma IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social – criada por pais de filhos com necessidades especiais. Os pais com filhos diferentes sofrem na pele a realidade da exclusão, a falta de recursos, a ausência de respostas e o deficit de informação em matéria de acolhimento e acompanhamento de crianças e jovens portadores de deficiência.
“Nunca estamos preparados para receber um filho com necessidades especiais.”, diz a mãe de uma criança diferente que vive diariamente o drama da integração. Esta e outras mães e pais sabem muito bem que a nossa sociedade está muito aquém de ser uma sociedade inclusiva, tolerante e aberta à diferença. É pena que assim seja mas é a mais pura e dura das verdades.
Conscientes dos dilemas morais, emocionais e logísticos desta legião de famílias diariamente confrontadas com barreiras de todas as naturezas, e obstáculos de todos os tamanhos e feitios, um grupo de pais liderado por Joana Santiago decidiu criar o BIPP. Aliás a ideia, o investimento e quase todo o esforço de levantamento da realidade-real para criar este banco partiu dela e foi contagiando os outros.
Joana Santiago é mãe de três filhos, um deles com multideficiência e sem diagnóstico definido, coisa que revela uma dificuldade ainda maior em lidar com as suas necessidades específicas.
Conheci a Joana Santiago numa tertúlia sobre a integração de deficientes organizada pelo MEP na sua recém-inaugurada sede nacional, onde estive na tripla condição de moderadora, participante e ‘nova política’ que defende estas e outras causas que envolvem os mais desprotegidos, os mais vulneráveis e os mais frágeis da sociedade.
A Joana apresentou este projecto perante uma plateia a transbordar de pessoas interessadas e qualificadas nesta matéria e todos ficámos a saber que estamos em vésperas de assistir à abertura de duas Lojas do Cidadão vocacionadas para dar respostas às famílias e profissionais que lidam com todos os tipos de deficiência.
“A recolha de toda esta informação foi uma missão quase impossível porque o Estado não cruza informação”. Joana Santiago contou como tudo começou e os anos que passou a pesquisar dados e a sistematizar informação útil para pôr em funcionamento um portal online e abrir as duas Lojas do Cidadão.
A partir de agora qualquer pessoa que tenha dúvidas concretas quanto ao apoio material, financeiro, psicológico, educativo, vocacional, profissional ou outros pode dirigir-se a uma destas Lojas do Cidadão (uma em Cascais e outra em Lisboa, nas instalações do ACP) ou aceder ao portal do BIPP (www.bipp.pt) ou, ainda, enviar um mail para bancobipp@gmail.com e fazer todas as perguntas na certeza de que terá sempre respostas.
http://cronicasdecampanha.blogs.sapo.pt
Trata-se de mais uma IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social – criada por pais de filhos com necessidades especiais. Os pais com filhos diferentes sofrem na pele a realidade da exclusão, a falta de recursos, a ausência de respostas e o deficit de informação em matéria de acolhimento e acompanhamento de crianças e jovens portadores de deficiência.
“Nunca estamos preparados para receber um filho com necessidades especiais.”, diz a mãe de uma criança diferente que vive diariamente o drama da integração. Esta e outras mães e pais sabem muito bem que a nossa sociedade está muito aquém de ser uma sociedade inclusiva, tolerante e aberta à diferença. É pena que assim seja mas é a mais pura e dura das verdades.
Conscientes dos dilemas morais, emocionais e logísticos desta legião de famílias diariamente confrontadas com barreiras de todas as naturezas, e obstáculos de todos os tamanhos e feitios, um grupo de pais liderado por Joana Santiago decidiu criar o BIPP. Aliás a ideia, o investimento e quase todo o esforço de levantamento da realidade-real para criar este banco partiu dela e foi contagiando os outros.
Joana Santiago é mãe de três filhos, um deles com multideficiência e sem diagnóstico definido, coisa que revela uma dificuldade ainda maior em lidar com as suas necessidades específicas.
Conheci a Joana Santiago numa tertúlia sobre a integração de deficientes organizada pelo MEP na sua recém-inaugurada sede nacional, onde estive na tripla condição de moderadora, participante e ‘nova política’ que defende estas e outras causas que envolvem os mais desprotegidos, os mais vulneráveis e os mais frágeis da sociedade.
A Joana apresentou este projecto perante uma plateia a transbordar de pessoas interessadas e qualificadas nesta matéria e todos ficámos a saber que estamos em vésperas de assistir à abertura de duas Lojas do Cidadão vocacionadas para dar respostas às famílias e profissionais que lidam com todos os tipos de deficiência.
“A recolha de toda esta informação foi uma missão quase impossível porque o Estado não cruza informação”. Joana Santiago contou como tudo começou e os anos que passou a pesquisar dados e a sistematizar informação útil para pôr em funcionamento um portal online e abrir as duas Lojas do Cidadão.
A partir de agora qualquer pessoa que tenha dúvidas concretas quanto ao apoio material, financeiro, psicológico, educativo, vocacional, profissional ou outros pode dirigir-se a uma destas Lojas do Cidadão (uma em Cascais e outra em Lisboa, nas instalações do ACP) ou aceder ao portal do BIPP (www.bipp.pt) ou, ainda, enviar um mail para bancobipp@gmail.com e fazer todas as perguntas na certeza de que terá sempre respostas.
http://cronicasdecampanha.blogs.sapo.pt
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Duas luas
O senhor Túlio foi ao Brasil de avião. Ele que nunca tinha saído lá da sua aldeia, aventurar-se a uma viagem tamanha era de espantar. Mas o senhor Túlio tinha uma filha no Rio de Janeiro, filha essa que lhe dera uma neta, neta essa que ia a baptizar, baptizado esse a que o senhor Túlio nem por nada podia faltar.Na grande cidade do Rio de Janeiro, tudo o espantou: o tamanho dos prédios, a largueza das avenidas, a extensão das praias, a bicheza de gente.— É tudo maior do que na minha terra — dizia ele, constantemente. — Até a Lua daqui é mais grada do que a nossa.A filha indignava-se:— Ó pai, não ande sempre de boca aberta que parece mal e, por favor, não diga que esta Lua é maior do que a lá da aldeia, porque a Lua é só uma.O senhor Túlio engolia e calava-se, mas, à cautela, pôs-se a medir aos palmos, de longe, a Lua Cheia sobre o Pão de Açúcar. “Um palmo bem medido”, memorizou ele.Quando, com muita pena, teve de voltar para Portugal e regressou à aldeia, não se esqueceu do que matutara. Numa noite de Lua bem redonda, estendeu a palma da mão para o céu e mediu:— Um palmo e nem mais um niquito.Ficou-se a pensar e concluiu:— Ai que tu engordaste, magana, enquanto eu andei lá por fora!
António Torradowww.historiadodia.pt
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